Crianças são mães muito cedo

A cada ano o número de adolescentes que engravidam tem aumentado; esta é uma característica de vários países, e aí se inclui. As causas são o início cada vez mais precoce da atividade sexual e a menarca, que também tem ocorrido mais cedo na vida das jovens. Mais do que a falta de informação, o medo de assumir a vida sexual e a falta de espaço para discussão de valores no seio de suas famílias levam as adolescentes a se engravidar. Perdidas entre o "não pode" dos pais e o "faça" autoritário que impera na mídia, as adolescentes raramente conseguem alguém para ouvir seus conflitos e medos.Muitas de nossas adolescentes conhecem os métodos anticoncepcionais disponíveis. O estranho é que, assim como as desinformadas, elas engravidam quase que com a mesma facilidade. A informação, nesse caso, é necessária, mas não é suficiente.

Um exemplo di vida

Desde pequena foi acustumada com o trabalho pesado, quando tinha 16 anos vendia alface para ajudar a mãe no sustento da casa e a cuidar dos irmãos pequenos, em assomada. Maria de Fátima mas conhecida por Guindinha, de 46 anos e mãe de 3 filhos, moradora da zona de palmarejo, é um exemplo calro de luta de uma mulher que teve que deixar o banco da escola para trabalhar muito cedo. Quando tinha 17 anos, resolveu então vir para a cidade da praia em busca de outros sonhos e de uma vida digna. Foi na cidade da Praia que conheceu o seu marido. De inicio começou a trabalhar como empregada doméstica, mas por motivos alheios decidiu apostar na venda de frutas no beco do mercado da Praia. Aos 18 anos teve o seu primeiro filho, e para suprir as despesas porque o marido era pedreiro e ganhava pouco na altura, Guindinha começou a vender bananas e papaias.

Devido a lei implementada pela Camâra Municipal da Praia, guindinha teve que deixar o beco do mercado do Plateau onde tinha muitos clientes, para vender no mercado de Sucupira, mas por causa da pouca aderência do publico, ela deixou esse lugar e agora vende todo o tipo de frutas numa barraca que ela própria construíu na zona de Terra Branca.

Guindinha agora tinha muitos clientes mas com o surgimento de uma nova empresa de frutas mesmo ao lado as vendas baixaram e ela teve vender roupas para tirar um ganho maior. Foi com a venda de frutas e outros produtos que Guinginha construiu a sua casa e também consegue dar uma vida digna aos filhos para eles estudarem, por isso ela diz que não os coloca a vender para poderem estudar. Apesar das dificuldades essa mulher não deixa de ser optmista e de ter sempre um sorriso no rosto para acolher que passar perto dela.

Mulher Moderna

A mulher tem adquirido ao longo da história caboverdiana uma relevância importante, tendo em conta o papel que ela tem desempenhado nestes últimos anos. Vários preconceitos eram frequentes na nossa sociedade. Por exemplo, a mulher era considerada a escrava do homem, ficava em casa e cuidava dos filhos. assim ela dependia essencialmente do marido. Mas hoje, ela assume outras funções com capacidades intelectuais, por vezes superiores a do homen.

No entanto, apesar de muitas conquistas, a mulher ainda hoje enfrenta alguns obstáculos.

Liberdade e Imprensa

Liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais um Estado democrático assegura a liberdade de expressão aos seus cidadãos e respectivas associações, principalmente no que diz respeito a quaisquer publicações que estes possam pôr a circular.
Quando falamos de liberdade de imprensa devemos dizer que não existe uma liberdade total porque as empresas e o poder governametal controla sempre os orgãos de comunicação. Assim podemos dizer que não existe liberdade de imprensa quando o jornalista se auto-censure, ou qunado existe por parte da igreja, do chefe da redação, das empresas que dão patrocnio, e do estado.

Em Cabo Verde, pode-se dizer que não exite uma liberdade de emprensa total porque o maior orgão existente é controlado pelo governo. Dificilmente vemos na televisão assumtos que denigrem a imagem dos nossos governantes. Todos os dias a televisão, principalmente mostra as actividades realizadas pelo governo e nunca é mostrado oq ue eles não fazem pelos que realmente precisam. Neste país todos nós sabemos qual partido é previligiado por que orgão de comunicação, esquecendo dos intereses do povo e dando a eles tributo de honra.

Oficina do Batuque

No âmbito da semana de campo da universidade Jean Piaget de Cabo Verde foi realizada uma palestra com o tema " A oficina do Batuque",pela professora Carla Indira. A performancde do batuque, as letras, a dança foram os assuntos abordados durante a palestra que contou com a presença de alunos e professores.
No fim, um grupo de batucadeiras apresentou no anfiteatro da Unipiaget com muita dança e vibração do publico .

O dia-a-dia da mulher

Sem dúvida a mulher cabo-verdiana é a heroína das lides difíceis que desde a tenra idade labuta pelos campos, com inxada, balaio na cabeça e o filho nas costas. A vida sempre foi dificil para ela. Desde antiguidade, carregou fardos, tristezas, magoas. As mulheres caboverdianas desafiam a pobreza e criam os filhos sozinhos. Muitas vezes é chefe de familia e não tem qualquer apoio do companheiro . Mesmo assim segue em frente e forma grandes homens e mulheres.

Tartaruguinha Azul

A campanha de limpeza, enquadrada na luta contra a Dengue, continua, mas "a um ritmo muito fraco", e com baixa participação da população na capital do país. Nas principais zonas administrativas da cidade da Praia, pode-se constatar que são poucas as pessoas que aderiram à iniciativa "limpar Cabo Verde".
Em Casa Lata, uma equipa de sete elementos das Forças Armadas está a apoiar na campanha, no entanto "nota-se uma certa indiferença dos moradores, especialmente, dos jovens", aponta o Capitão Arnaldo Dias.
Diante disso, o Capitão adverte que "esta campanha de limpeza é muito importante, porque é um trabalho que estamos a fazer na prevenção. As pessoas têm de consciencializar-se de que a prevenção contra a Dengue deve ser feita todos os dias. Só um dia não é suficiente".
No centro do bairro Fonton, um dos bairros da capital mais sensíveis em matéria de saneamento, nota-se que há trabalho feito, sendo quase inexistente a presença de lixo no local. Mas, ao redor de muitas casas, encostas e ladeiras o lixo continua amontoa-se. E pessoas a limpar, quase que não se vêem.
No bairro da Bela Vista, houve até quem aproveitasse tolerância de ponto para ir à praia "gozar" o fim-de-semana prolongado. "Esta campanha não foi tão bem organizada assim. Nós aqui na Bela Vista desde as 7:00 de manhã que estamos a espera de apoio e materiais de limpeza da Câmara Municipal que até então não chegaram. Por isso, vamos aproveitar o nosso feriado para ir à praia ao Tarrafal", aponta Neusa, residente naquele bairro.